terça-feira, 27 de setembro de 2011

Planejamento - Disponível para download

Disponibilizo para download um planejamento de um projeto intitulado "Minha leitura virtual, minha escrita digital". O mesmo foi desenvolvido no laboratório móvel de multimídias "Expresso Digital". Porém, pode ser também utilizado em laboratórios de informática nas unidades escolares.

Fica aí uma sugestão de trabalho pedagógico utilizando os recursos tecnológicos.

Autora: Profa. Ms. Cláudia Helena dos Santos Araújo

domingo, 25 de setembro de 2011

Jô Soares entrevista Paulo Ghiraldelli 21/09/2011

Nova amiga membro e colaboradora SÍLVIA

Estamos crescendo... e isso é muito bom!

Quero deixar aqui os meus agradecimentos à amiga sempre presente e linda mãe Sílvia, nossa mais nova colaboradora do Blog "Pensando a EducAção".

Seja sempre bem-vinda Sílvia!


O Blog só faz sentido com a visita e colaboração dos amigos e visitantes.


Abraços,


Cláudia

Novo amigo membro e colaborador EDUARDO

Quero deixar aqui os meus agradecimentos ao amigo Eduardo, nosso mais novo membro e colaborador do Blog "Pensando a EducAção".

Seja sempre bem-vindo Eduardo!

O Blog só faz sentido com a visita e colaboração dos amigos e visitantes.

Abraços,

Cláudia Helena

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Vídeo: Praças Digitais em Anápolis. I N O V A Ç Ã O

Praças Digitais em Anápolis-Goiás

Não chega a ser uma novidade, mas são poucas as cidades no Brasil, onde qualquer pessoa com um aparelho que dá acesso à internet (smartphone; notebook, tablets, dentre outros) poderá ter acesso à rede mundial de computadores com padrão banda larga em espaços públicos abertos. A novidade será lançada no próximo dia 22, segundo informou ao CONTEXTO o secretário municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Fabrízio de Almeida Ribeiro.

Conforme adiantou, o projeto denominado “Praça Digital” irá atender, inicialmente, a seis logradouros públicos (veja o Box), mas a intenção é ampliá-lo, também, para os bairros da Cidade. Fabrízio Ribeiro explicou que a conexão poderá ser feita num raio de até 300 metros dos locais onde estará disponível o acesso à internet pública. Cada usuário terá de cadastrar um login (nome de usuário) e uma senha para que possa usufruir do benefício. “O acesso à internet está ligado ao desenvolvimento econômico e Anápolis já é uma referência em Goiás”, destacou, lembrando que o Município figura no rol das 50 comunidades listadas como Cidades Digitais pela Fundação Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD). “Isto, por que ainda não havíamos apresentado outros grandes projetos desenvolvidos no Município e, agora, com mais este, creio que Anápolis em breve estará entre as 10 primeiras Cidades Digitais”, ressaltou, acrescentando que o Município deverá ser inscrito, também, para participar de um ranking sulamericano.

Telecentros


O secretário anunciou ainda que em parceria com o Governo Federal, Anápolis deverá ganhar 06 Telecentros, cujos equipamentos, inclusive, já estão disponibilizados. Os Telecentros serão direcionados, principalmente, aos bairros, com o objetivo de promover a democratização do uso da internet. Até o final do ano, o projeto de expansão do Telecentro deve ser concluído.



A Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizou mais de seis mil atendimentos nas três unidades dos Telecentros Comunitários durante o primeiro semestre de 2011. “As unidades possibilitam à população o acesso à internet com informações e conhecimentos, estimulando a criatividade e a inserção profissional no mercado de trabalho”, destacou o secretário, observando, ainda, que nesses espaços são atendidas crianças, adolescentes, adultos e idosos e os acessos e serviços oferecidos são totalmente gratuitos. A maioria das pessoas procura esses locais com interesse em utilizar os serviços de internet como, por exemplo, acesso a e-mails, redes sociais, bate-papos, jogos e vídeos. A internet disponível à comunidade também permite que os usuários façam inscrições ou cadastros nos programas do Governo Federal, como o ENEM, e também matrículas em faculdades, consultas de documentos online, pesquisas diversas e também em cursos e oficinas.
Os Telecentros Comunitários de Anápolis, atualmente, funcionam em três endereços: Casa Brasil, Biblioteca Municipal e na Capela Santa Filomena.

Computadores



Outro projeto interessante desenvolvido pela Pasta é o Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC), que faz a coleta de equipamentos de informática em desuso ou obsoletos, para a seleção do que pode ser recondicionado, além do tratamento dos resíduos eletrônicos e o descarte adequado.



Paralelamente, seguindo exigência do Ministério da Educação, o CRC promove cursos e oficinas diversas. Durante o mês de julho último, por exemplo, o Centro promoveu palestras para turmas do ProJovem Urbano de Anápolis sobre Iniciação à Informática. Essa atividade é uma exigência do Ministério da Educação (MEC) para o programa, onde alunos com idade entre 18 e 29 anos deverão ter uma qualificação profissional nas áreas de Telemática e Saúde, para estarem aptos a concluírem o Ensino Fundamental.

Para o secretário Fabrízio Ribeiro, estas iniciativas estão ligadas a outros setores da Administração e o leque de ações se encaixa com os compromissos com a educação, a inclusão digital e com o meio ambiente.
 
 
Fonte: Claudius Brito - Jornal Contexto 09/09/2011. Publicado no blog de Fabrízio Ribeiro

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

E por falar em redes sociais...

E por falar em culturas juvenis associada às redes sociais deixo aqui um texto meu que foi publicado na Revista Educação & Mudança.

O texto trata sobre como a escola se situa em tempos de orkut e msn. Situa a escola ainda no tempo histórico da era da informação, tendo em vista o fenômeno da desterritorialização provocado pela Internet e sociedade em rede bem como as práticas pedagógicas que emergem dos processos educativos e comunicativos.

Uma das compreensões apreendidas a partir das visitas nas comunidades no orkut foi justamente sobre a imagem que os alunos constroem dos professores manifestado nesse site de relacionamento. Eles desabafam sobre sua idealização de como seria o professor ideal e como o professor não corresponde ao perfil traçado pelos alunos.

Existem várias comunidades no orkut que são construções simbólicas do pensamento de milhares de alunos que expressam sua indignação em sua linguagem própria.




Profa. Cláudia Helena dos Santos Araújo
Doutoranda em Educação - PUC-Goiás

Cultura Juvenis!!!

Ontem (14/09/11), no Doutorado em Educação da PUC-Goiás, na disciplina "Educação e questões contemporâneas", a Profa. Dra. Glacy Rouge promoveu uma mesa redonda sobre CULTURAS JUVENIS...


Foram convidados o Prof. Aldimar Jacinto Duarte e Cláudia Valente.

O Prof. Aldimar explicou que a sua preocupação reside em quem são os jovens da periferia. Explicou que as culturas juvenis são caracterizadas pela sua diversidade. Dentre da periferia, eles têm característiccas próprias, sua forma de se relacionar é diferente da hegemônica, ou seja, classe média.
O que dá característica para os jovens da periferia.
Buscou compreender em seus estudos como se pode perceber a relação dos jovens na periferia.
As instituições, principalmente, a escola e alguns segmentos religiosos, não trabalham o que ela proporciona enquanto conflito, mas tentam adaptar ao modus operandi dessas instituições. Nas instituições religiosos até as letras do hap se modificam.
Esses jovens tem a tendência  a suportar menos a escola. Alguns desses jovens do Breakrs falam que o ritual da escola serve para ela mesma. Uma outra jovem diz que a escola acha que ela é a única dona da cultura. Os jovens do Breakrs vão formulando suas ideias e se distanciando da cultura da escola e a escola não consegue ligar com a cultura desses jovens.
O que se conclui é que a escola está muito distante dessa discussão. A escola ao olhar para esses jovens continuam olhando a partir de esteriótipos.

Já a Profa. Cláudia Valente discute a presença dos jovens nas lan houses. Foi assim que iniciou seu processo de curiosidade científica que desencadeou em sua pesquisa de mestrado.
Segundo ela, os jovens da EJA também frequentam lan houses.
Os jovens que investigou são jovens de Goiânia da Região Leste e do Jardim Novo Mundo em função do esteriótipo, ser um lugar de violência e tráfico de drogas. Na Internet, as redes sociais estão reproduzindo as relações subjetivas sociais. Ou seja, eles frequentam orkut enquanto a classe média migrou para outras redes como o facebook.
A Cláudia não foi aceita nas comunidades no orkut – ou seja, também um sinal de estereótipo.
Teve a ajuda de jovem para conseguir comunicar com os outros jovens e fazer uma ponte para sua pesquisa.
Percebeu que os jovens de periferia ou que vivem em espaços excludentes buscam os próprios meios de socialização. A comunidade virtual é uma potencialização do encontro dos jovens face-a-face. Utilizam as redes sociais como espaço estratégico para o espaço urbano. Não há separação entre o espaço virtual e o espaço urbano.
Uma característica marcante é que os jovens param de estudar para trabalhar. E o trabalho é uma forma de sobrevivência.
Os fóruns de discussão é o espaço onde eles colocam suas preocupações sobre o bairro, principalmente, relatam sobre a ação dos policiais na região. Cláudia percebe que isso é uma estratégia de estado estereotipado de violência. As jovens quando utilizam as redes sociais apropriam de maneira diferente dos jovens. Elas utilizam para comunicação entre suas amigas, postar fotos, entre outros.
Os sites de relacionamento são proibidos na escola. Nos laboratórios eles são fechados nem para pesquisa, nem para outras finalidades, muito menos redes sociais.

 A Profa. Glacy explicou que estamos assistindo ao desenvolvimento de uma lógica da rede e da importância da imagem para composição da lógica tribal.
O nós que pode me sustentar é o nós que é igual. Porque o outro tem quer se igual a mim.
Isso varia no espaço!

Nos momentos abertos para discussão foram colocados que a rua, a praça é o espaço legítimo de segurança dos jovens da periferia.
Na rua, entretanto, vive com a violência da polícia. O argumento da polícia é que eles representam, o tempo todo, uma ameaça. Levá-lo para dentro de uma instituição e discipliná-lo, apaziguá-lo é a forma que acham de "disciplina". Nossa disciplina é eminentemente militar e religiosa. 
 
Aldimar ressalta que a escola é o espaço de manifestação desses jovens, ou seja, deve-se participar de sua cultura.
 

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Texto completo sobre a Entrevista do Prof. José Carlos Libâneo ao jornal O Popular


Em primeiro lugar, gostaria de acreditar que o projeto de reforma educacional goiana fosse, de fato, uma iniciativa de educação para todos, na busca de políticas públicas de recuperação da escola pública goiana no sentido de melhores resultados da aprendizagem escolar dos alunos e que ao menos sua formulação final contasse com a participação dos professores e dirigentes escolares e dos setores da sociedade envolvidos com os destinos da escola pública.
            É conhecida a precariedade da escola brasileira. Os resultados das aprendizagens mostrados nas estatísticas oficiais são medíocres. Em Goiás a situação não é diferente. Precisamente para enfrentar esses maus resultados o governo do estado e a secretaria da educação lançaram pela imprensa (5/9/2011) um programa ambicioso de mudanças na educação goiana. O documento denominado Diretrizes do Pacto pela Educação – Reforma Educacional Goiana apresenta cinco pilares estratégicos, metas gerais e 25 iniciativas referentes a cada pilar, mas não traz uma exposição de motivos que justificam as Diretrizes. No entanto, uma análise das metas, estratégias e ações propostas não deixa dúvidas de que se trata de um modelo de intervenção diretamente inspirado na proposta dos organismos internacionais (Banco Mundial, OCDE, UNESCO, etc.) para a escola de países em desenvolvimento. No seu conjunto, as Diretrizes do governo goiano para a educação é uma reprodução clara da visão neoliberal economicista da educação que, basicamente, corresponde a uma política de resultados, com base na melhoria de indicadores quantitativos de eficiência do sistema escolar. Tal como já ocorreu em projetos semelhantes de reforma educativa nos estados de Minas Gerais e São Paulo nas últimas décadas (além de países da América Latina, como o Chile), trata-se de juntar a demanda da qualidade da educação com eficiência econômica, dentro de padrões empresariais de funcionamento, visando objetivos pragmáticos e instrumentais. No entanto, é sabido que as reformas efetuadas naqueles estados (e as implantadas em países latino-americanos) não tiveram êxito; ao contrário, a situação da educação piorou significativamente. A reforma agora anunciada em Goiás, cujas linhas gerais, metas e estratégias, não são novidades, pode seguir os mesmos caminhos caso não sejam revistos aspectos importantes do projeto.
            Uma análise crítica das Diretrizes precisa estar atenta a algumas considerações. É verdade que a qualidade da educação é condição para a eficiência econômica, e é essa a motivação que está por detrás dessa reforma educativa goiana. Também é fato que o planejamento estratégico para a educação necessita a previsão de resultados e meios de obtê-los. Mas os educadores comprometidos com os reais interesses dos alunos da escola pública e suas famílias perguntam: Que qualidade? Que eficiência econômica? De quais resultados e processos se trata? Qual é a concepção de desenvolvimento humano e de desenvolvimento social e econômico que estão por detrás das propostas? Respostas a estas perguntas fornecerão os critérios de diagnóstico, análise e busca de soluções para os problemas da educação.
            Vários educadores brasileiros já apontaram o fato de que, desde o governo Collor, passando pelos governos FHC e Lula, as políticas educacionais brasileiras já eram uma política de resultados de inspiração neoliberal. No entanto, este programa do governo de Goiás pode ser considerado um programa requintado da política de resultados, como forma de regulação do sistema escolar. Além do mais, para um governo que declara que gasta muito com educação com pouco resultado, é surpreendente que o documento da reforma tenha sido resultado de contrato com uma empresa multinacional, a Bain & Company, especializada em consultoria de gestão, negócios e resultados financeiros, contrato esse ofensivo e acintoso para a comunidade científica e profissional do campo da educação do Brasil e de Goiás.
            A despeito de eu não concordar com a concepção de desenvolvimento humano (apenas implícita no mencionado documento) e as estratégias de intervenção nos problemas da escola considero, no entanto, legítimo o direito da secretaria da educação de formular as Diretrizes, ainda mais por se propor a discuti-la publicamente com as escolas, comunidade e sociedade. Inclusive, há aspectos da proposta que, se efetivamente postos em prática, podem contribuir para a melhoria da escola pública. Tratando-se, pois, de uma proposta oficial, vinda do órgão que tem a responsabilidade social e financeira de manter as escolas, é preciso conhecê-la, criticá-la, mas, também, indicar os pontos em que a sociedade quer vê-la modificada.

Leia o texto do Prof. José Carlos Libâneo na íntegra, clicando abaixo:

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Texto sobre M E D I A Ç Ã O, de Yves Lenoir, Joana Peixoto e Cláudia Helena dos Santos Araújo

Para quem se interessar nos estudos sobre mediação, sugiro a leitura do texto 
"A Intervenção Educativa, um Construto Teórico para Analisar as Práticas de Ensino" de Yves Lenoir, Joana Peixoto e Cláudia Helena dos Santos Araújo.
Texto na íntegra