sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Praças Digitais em Anápolis-Goiás

Não chega a ser uma novidade, mas são poucas as cidades no Brasil, onde qualquer pessoa com um aparelho que dá acesso à internet (smartphone; notebook, tablets, dentre outros) poderá ter acesso à rede mundial de computadores com padrão banda larga em espaços públicos abertos. A novidade será lançada no próximo dia 22, segundo informou ao CONTEXTO o secretário municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, Fabrízio de Almeida Ribeiro.

Conforme adiantou, o projeto denominado “Praça Digital” irá atender, inicialmente, a seis logradouros públicos (veja o Box), mas a intenção é ampliá-lo, também, para os bairros da Cidade. Fabrízio Ribeiro explicou que a conexão poderá ser feita num raio de até 300 metros dos locais onde estará disponível o acesso à internet pública. Cada usuário terá de cadastrar um login (nome de usuário) e uma senha para que possa usufruir do benefício. “O acesso à internet está ligado ao desenvolvimento econômico e Anápolis já é uma referência em Goiás”, destacou, lembrando que o Município figura no rol das 50 comunidades listadas como Cidades Digitais pela Fundação Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPqD). “Isto, por que ainda não havíamos apresentado outros grandes projetos desenvolvidos no Município e, agora, com mais este, creio que Anápolis em breve estará entre as 10 primeiras Cidades Digitais”, ressaltou, acrescentando que o Município deverá ser inscrito, também, para participar de um ranking sulamericano.

Telecentros


O secretário anunciou ainda que em parceria com o Governo Federal, Anápolis deverá ganhar 06 Telecentros, cujos equipamentos, inclusive, já estão disponibilizados. Os Telecentros serão direcionados, principalmente, aos bairros, com o objetivo de promover a democratização do uso da internet. Até o final do ano, o projeto de expansão do Telecentro deve ser concluído.



A Secretaria Municipal de Ciência, Tecnologia e Inovação, realizou mais de seis mil atendimentos nas três unidades dos Telecentros Comunitários durante o primeiro semestre de 2011. “As unidades possibilitam à população o acesso à internet com informações e conhecimentos, estimulando a criatividade e a inserção profissional no mercado de trabalho”, destacou o secretário, observando, ainda, que nesses espaços são atendidas crianças, adolescentes, adultos e idosos e os acessos e serviços oferecidos são totalmente gratuitos. A maioria das pessoas procura esses locais com interesse em utilizar os serviços de internet como, por exemplo, acesso a e-mails, redes sociais, bate-papos, jogos e vídeos. A internet disponível à comunidade também permite que os usuários façam inscrições ou cadastros nos programas do Governo Federal, como o ENEM, e também matrículas em faculdades, consultas de documentos online, pesquisas diversas e também em cursos e oficinas.
Os Telecentros Comunitários de Anápolis, atualmente, funcionam em três endereços: Casa Brasil, Biblioteca Municipal e na Capela Santa Filomena.

Computadores



Outro projeto interessante desenvolvido pela Pasta é o Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC), que faz a coleta de equipamentos de informática em desuso ou obsoletos, para a seleção do que pode ser recondicionado, além do tratamento dos resíduos eletrônicos e o descarte adequado.



Paralelamente, seguindo exigência do Ministério da Educação, o CRC promove cursos e oficinas diversas. Durante o mês de julho último, por exemplo, o Centro promoveu palestras para turmas do ProJovem Urbano de Anápolis sobre Iniciação à Informática. Essa atividade é uma exigência do Ministério da Educação (MEC) para o programa, onde alunos com idade entre 18 e 29 anos deverão ter uma qualificação profissional nas áreas de Telemática e Saúde, para estarem aptos a concluírem o Ensino Fundamental.

Para o secretário Fabrízio Ribeiro, estas iniciativas estão ligadas a outros setores da Administração e o leque de ações se encaixa com os compromissos com a educação, a inclusão digital e com o meio ambiente.
 
 
Fonte: Claudius Brito - Jornal Contexto 09/09/2011. Publicado no blog de Fabrízio Ribeiro

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