sexta-feira, 31 de julho de 2015

Quem disse, disse o que?

Quem disse que temos que sermos sempre os melhores. Afinal, ser melhor é um conceito tão subjetivo que pode equivocar até o próprio dicionário.
Ser feliz? Quem disse? Disse o que mesmo sobre felicidade? Ela está em nós. No que fazemos. Na semente que plantamos e na colheita que realizamos. Na gratidão que se coloca diariamente em nossa face e que esquecemos de dizer: sou grato!
É que o famoso TEMPO nos diz tudo que devemos fazer. Quem disse que precisamos ser controlado pelo tempo? O que disseram sobre o tempo? Será ele tão valioso quanto os momentos vividos? Precisamos dele como um oráculo, mas para a paz, para o amor, para viver.
A cada dia parece (forte impressão) que temos uma ampulheta monitorando nosso tempo, nossos afazeres, nossas escolhas. 
Espera aí! Quem disse que devem e o que devem escolher para sua vida?
Ah...
Percorra seu próprio mapa. Diga sim e diga não. Peça aos elementos tempo, escolhas, felicidade para dar  licença que agora quem manda é você. Ninguém mais. 
Acredite e lute por seus sonhos, mas não seja escravo deles. Chega um momento em que eles perdem o sentido, simplesmente porque perderam a beleza das conquistas. 
(...)
Pausa para respirar! Acho que aqui falei do próprio autor.
(...)
Voltando...




terça-feira, 7 de julho de 2015

Des(ENCANTO)





Como pode o encanto tornar-se desencanto?
Não sei.
Certa vez uma criança disse que a flor era tão bela
Que o sol era tão iluminado
E que a lua era tão brilhante
Pensei: Como ela percebe tantos detalhes singulares?
Então, me dei conta que a vida se colore, se preenche da forma como a colocamos.
A consonância musical varia conforme o sim e o não.
A lista de músicas vai conforme o coração.
O desejo é sim um grande elemento da vida.
Move os objetivos, eleva a motivação.
Alcança resultados
E ainda faz enxergar o brilho aonde é opaco.
O olhar de um adulto deveria ser como o de uma criança.
Um adulto não deveria crescer.
Deveria sonhar.
Cultivar.
Alimentar seus amores.
Viver,
Sem temer.
Fazer escolhas atemporais.
Viver com a inocência de uma criança,
Mas com a malícia de quem precisou crescer.

Por Cláudia Helena dos Santos Araújo