domingo, 16 de junho de 2024

Inteligência Artificial e Educação: O início da produção acadêmica sobre o tema por Cláudia Helena dos Santos Araújo 🌐💡



A relação entre a Inteligência Artificial (IA) e a educação representa um dos campos da pesquisa contemporânea. 

                 Fonte: ChatGPT. (2024). Ilustração digital de um ambiente acadêmico. OpenAI.


Com uma série de publicações e contribuições em diversos formatos, tenho investigado como a IA pode "atuar" como um recurso pedagógico no ensino e na prática docente, sempre com um olhar crítico. 

Aqui estão alguns dos trabalhos que desenvolvi recentemente seja de forma individual ou com outros pesquisadores do tema: 

1) "Considerações sobre a produção do conhecimento em IAED" - Artigo apresentado no Congresso Internacional de Educação e Tecnologias e de Educação a Distância, explorando a produção de conhecimento na intersecção de IA e educação. 

2) "Inteligência Artificial e sua relação com o trabalho docente no Brasil" - Um estudo detalhado sobre como a IA está transformando o trabalho dos educadores no Brasil, apresentado no mesmo congresso.

3) "Inteligência Artificial e trabalho docente: o que dizem as pesquisas?" - Um projeto de pesquisa aprofundado realizado no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás, abordando as mudanças trazidas pela IA no ambiente educacional. 

4) "Trabalho Docente e a Tecnologia em Tempos Digitais" - Análise das implicações da tecnologia digital no trabalho docente, publicada como parte de um encontro sobre educação mediada por tecnologias. Acesso ao artigo 

5) "Diálogos com Andrew Feenberg" - Uma discussão em vídeo com o renomado filósofo da tecnologia Andrew Feenberg, explorando as dimensões éticas e práticas da IA na educação. Assista ao vídeo 

6) "Dos sentidos da tecnologia à convergência com a educação" - Um estudo publicado no Brazilian Journal of Development, discutindo a convergência entre tecnologia e práticas educativas. Acesso ao artigo 

7) "Discussões político-pedagógicas das tecnologias digitais na educação escolar no Brasil" - Artigo na Revista Sapiência, onde discuto sobre as tecnologias digitais na educação brasileira. Leia o artigo.Leia o artigo.  

Essas publicações refletem meu compromisso com a pesquisa e com o trabalho pedagógico-didático em um contexto das tecnologias e educação. 

Convido todos a conhecerem esses trabalhos.


Seguem as referências:

COELHO, M. A.; ARAÚJO, C. H. S. Considerações sobre a produção do conhecimento em IAED. In: Anais do Congresso Internacional de Educação e Tecnologias e de Educação a Distância: Aprendizagem crítica e criativa na cultura digital, 2024. (Artigo aprovado). São José dos Campos, UFSCAR.
ARAÚJO, C.H.S; FERNANDES, J.S; VILAS BOAS, C.A.V. Inteligência Artificial e sua relação com o trabalho docente no Brasil. In: Anais do Congresso Internacional de Educação e Tecnologias e de Educação a Distância: Aprendizagem crítica e criativa na cultura digital, 2024. (Artigo aprovado). São José dos Campos, UFSCAR.
ARAÚJO, C.H.S. Inteligência Artificial e trabalho docente: o que dizem as pesquisas? Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG). 22p. Projeto de Pesquisa. Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (PROPPG), 2024.  
ARAÚJO, C. H. S. Trabalho Docente e a Tecnologia em Tempos Digitais. In: MORAES, M. G.; CHAVES, S. M.; CIVARDI, J. A.; TRINDADE, I. E. (Orgs.). Anais e artigos do 2o Encontro de Licenciaturas e Educação Básica: Educação mediada por tecnologias: desafios e proposições da Educação Básica ao Ensino Superior [Ebook]. Goiânia: CIAR UFG, 2022. Disponível em: https://publica.ciar.ufg.br/ebooks/ELEB_II_2020/2_artigos/e08.html. Acesso em 27 fev. 2024.
ARAÚJO, C.H.S; FEENBERG, A. (2023, 12 de maio). Diálogos com Andrew Feenberg[Vídeo]. YouTube. https://www.youtube.com/watch?v=YQb37lMKOCo
ARAÚJO, C. H. S. Dos sentidos da tecnologia à convergência com a educação / From the meanings of technology to convergence with education. Brazilian Journal of Development, 6(6), 2020,  34970–34979. Disponível em: https://doi.org/10.34117/bjdv6n6-148 
ARAÚJO, C. H. S. Discussões político-pedagógicas das tecnologias digitais na educação escolar no Brasil. Revista Sapiência: Sociedade, Saberes e Práticas Educacionais, [s. l], v. 12, n. 2, p. 70-87, 2023. Disponível em: https://www.revista.ueg.br/index.php/sapiencia/article/view/14335 

quinta-feira, 15 de fevereiro de 2024

Concepções pedagógicas da modernidade: um espelhamento da práxis educativa na contemporaneidade

Um ano de 2024 com muitos estudos, pesquisas e escritas colaborativas para nós!

Aproveito para divulgar o meu artigo "Concepções pedagógicas da modernidade: um espelhamento da práxis educativa na contemporaneidade" escrito pelo .com (Cláudia, Olira e Mary) publicado pela revista Obutchénie da UFU:


Texto completo disponível em: TEXTO COMPLETO







terça-feira, 22 de agosto de 2023

A caixa de Skinner (condicionamento operante / Behaviorismo)

Behaviorismo é 



Assista o vídeo "A caixa de Skinner (condicionamento operante / Behaviorismo)". 

https://www.youtube.com/watch?v=zUSgQK3f348


A partir das leituras e estudos realizados, comente sobre o comportamento humano, modelação de ações e suas implicações para os processos educativos.


quarta-feira, 9 de novembro de 2022

Sobre vIDAs e EducAção e ReverberAções

 

Ontem me fizeram uma pergunta talvez engraçada, mas bem interessante. Um estudante desejou entender como somos convidados a ministrar palestras em eventos. Essa não é uma equação simples: são muitos anos de estudos, pesquisas que reverberam em sacrifícios.

Acho importante revelar isso a quem pergunta. Ver que nossa história, nossa trajetória não é construída da noite para o dia. Posso falar em 25 longos anos de estudos na área da Educação.

quarta-feira, 20 de abril de 2022

Contradições

 O mundo é incoerente!


                         C O N T R A D I Ç Õ E S

                         O

                                N

                                    T

                                       R

                                           A

                                                D

                                                    I

                                                       Ç

                                                           Õ

                                                               E

                        C O N T R A D I Ç Õ E  S

terça-feira, 18 de maio de 2021

Textos e Hipertextos

 

TEXTOS E HIPERTEXTOS:

Pensamentos flutuantes

 

 

Cláudia Helena dos Santos Araújo (IFG)[1]

 

É interessante observar as mudanças que a informática e a internet proporcionaram na sociedade e nas distintas áreas do conhecimento.

Uma delas é a questão da linguagem, questionando: “o que mundo na representação da linguagem com tantos avanços tecnológicos”? (COSCARELLI, 2002, p. 65).

Podemos mencionar distintas linguagens como chat, hipertexto, multimídia, hipermídia, banners publicitários, literatura digital (COSCARELLI, 2002).

 

Mas o que é um texto?

Os textos surgem codificados (elaborados) em distintas linguagens, podendo ser classificados de acordo com o gênero textual. É preciso observar as artes, a música, o pensamento sequenciado de forma linear (ou não) em ideias, sejam tradicionais ou transcritos em linguagens coloquiais.

 

Texto são ideias que remetem a sentido e significado.

Hipertexto possibilita a inclusão de imagens gráficas, figurativas, ícones por meio da inserção de links (hiperlinks), ou seja, com animações, sons, vídeos, entre outros.

A prática de uso dos hipertextos em atividades educativas pode representar algo distinto para o processo de ensino e aprendizagem, convidando a ter maior interação e ampliando as possibilidades das relações de mediação. Mas é necessário prever seu uso no planejamento educacional, tendo em vista a apresentação e uso de uma linguagem interativa.

Podemos estar apresentando os elementos da tabela periódica e alcançar algo que convide os estudantes a interagir com a mesma por meio de imagens e atividades.

Mas, vamos entender o que é um hipertexto?

Não se trata de uma imensa superposição de textos, que se pode ler na direção do paradigma, como alternativas virtuais da mesma escritura, ou na direção do sintagma, como textos que correm paralelamente ou que se tangenciam em determinados pontos, permitindo optar entre prosseguir na mesma linha ou enredar por um caminho novo (MACHADO apud COSCARELLI, 2020, p.67).

Os hipertextos apresentam intencionalidade comunidade, destinam-se à algum público específico. É preciso estar atento ao aspecto comunicacional. Os textos nos aparecem em novas interfaces de uma cultura digital, gera distintos tipos de leitores, mas sem perder a relação entre autor e leitor.

 

Novos textos

 

Um desses novos textos trata-se do chat – diálogo on-line, que traz uma linguagem informal e com características singulares. Temos o chat do WhatsApp, do direct das redes sociais, entre outros.

Outrora, temos linguagens muito específicas que chamam de internetês.

É interessante que podemos também utilizar sons como hiperlinks em textos. Imagine que será trabalhado o conteúdo “Água no ponto de vista químico”. Agora, convide o estudante a ouvir sobre o conteúdo, clicando aqui. Pode também tentar trabalhar sobre atividade experimental sobre volume molar dos gases. Tudo isso compõe o trabalho docente: planejamento da aula a partir dos objetivos, conteúdos e métodos de ensino. Para ser bem-sucedido é necessário observar os elementos centrais: mediação e interação. Como docente de uma disciplina de Química, você pode realizar várias atividades dinâmicas e interativas, a saber:

·       Ter um grupo em um aplicativo de mensagem

·       Criar um blog (linguagens...)

·       Visitar museus, como o Museu da Ciência

·       Trabalhar com a linguagem imagem e fotografia

·       Observar experimentos científicos.

·       Entre outros.

 

Mas, retornando ao internetês, observa-se um registro informal como algo muito utilizado para abreviar e agilizar conversas “vc (você), cd (cadê), blz (beleza), tc (teclar...)” (COSCARELLI, 2002, p. 62). O objetivo é uma fala espontânea, natural e rápida. Agora, observa-se o uso frequente de emoji e figurinhas dinâmicas.

Outro espaço que percebemos uma linguagem mais informal são os e-mails. Mas é preciso estar atento às normas padrão do espaço de envio (a quem se destina).

Veja ainda que temos o uso de símbolos que denotam algum significado (p.70).

No que se refere à multimídia, observa-se que uma de suas características é a variedade de mídias, podendo ter imagens e sons. Temos e-books que podem ser interativos ou não, mas quando estão no formato de hipertexto contribui para o manuseio do leitor.

Vamos retornando ao leitor, veja sobre tipos de leitores: leitor contemplativo, meditativo; leitor movente, fragmentado e leitor imersivo, virtual.  

Dito isso, ressalta-se que a forma de comunicação se alterou na contemporaneidade. Temos as possibilidades de deletar, apagar, recortar, copiar, colar, inserir links, utilizar comandos específicos informáticos (control z), entre outros. Outrora, isso torna cada vez mais relevante a necessidade de uma escrita científica com rigor teórico-metodológico.

Os mapas mentais e conceituais são formatos gráficos de escrita bem como organogramas, desenhos, entre outros como explica Pierre Lévy em As Tecnologias da Inteligência e Cibercultura.

Vamos pensar juntos: O texto escrito – impresso, pode ser um hipertexto? Pensando nas notas de rodapé, SIM (veja na página 73 do texto).

Também temos a possibilidade de um texto colaborativo. São os wiki. Na plataforma Moodle temos o recurso wiki (veja a dica sobre como inserir o recurso wiki no moodle). Temos a wikipedia também.

Uma boa alternativa também os blogs, redes sociais. Veja que a ideia de gerar conteúdo é muito contemplada atualmente.

Enfim, vamos seguindo com nossas aprendizagens.

Mas antes de concluir (ou não concluir), gostaria de trazer a indicação da escrita acadêmica nas redes, ou seja, nos espaços midiáticos. Para tanto, veja dicas sobre o curso de metodologia e escrita científica promovido pela USP e conheça o Portal de Periódicos da CAPES.

 

Agora é sua vez de escrever seu hipertexto. Vamos lá!?

 

 

 

Referência

 

COSCARELLI, Viana Carla (org). Novas tecnologias, novos textos, novas formas de pensar. Belo Horizonte: Autêntica, 2002.  

Links...

 

 

 



[1] Texto escrito exclusivamente como material didático para a aula da disciplina “Tecnologias e Educação”, realizada em 18/05/2021, no IFG, curso de Licenciatura em Química.

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Dos sentidos da tecnologia à convergência com a educação

 Indico a leitura do meu texto "Dos sentidos da tecnologia à convergência com a educação"


Tem o intuito de apresentar a questão dos sentidos que são conferidos à tecnologia em sua articulação com a educação. 

Realiza um diálogo com as teorias da educação críticas e não-críticas a partir de Dermeval Saviani bem como do aporte da filosofia da tecnologia proposta por Andrew Feenberg ao objetivar o uso da tecnologia em determinismo, instrumentalismo e substantivismo. 

A intenção é discutir a necessidade da teoria crítica da tecnologia em sua relação com a educação. Com uma  abordagem qualitativa de natureza bibliográfica com estudos e discussões que representem a relações dos temas anunciados. 

Desse modo, conclui-se que os sentidos e relações se constituem no fazer pedagógico e nas ponderações acerca do que ensinar, para quem ensinar, como ensinar e em que contexto ocorrem as práticas educativas em convergência com perspectivas críticas da tecnologia.


Texto completo: Dos sentidos da tecnologia à convergência com a educação

PDF

 Interessante como nos preocupamos mais 


com os desdobramentos dos acontecimentos 

               

que com os acontecimentos e nossas percepções sobre eles. 



          Sério que você ainda está preocupado em agradar?


 


terça-feira, 18 de agosto de 2020

Conversas com Clarice Lispector

 

Olá, Clarice!

Não ouso perguntar como está. Talvez hoje não seja um dia para isso. As visões singulares respondem por nós.

Sei que não está fácil. Veja que sempre falei a respeito da vida, cores e flores. Mas compreendo que as dores estão maiores. Mas ainda temos a vida. Pensei em pincelar com cores bem vibrantes, tipo aquarela, mas meus pincéis e minhas tintas estão fracos e granulados.

Sei que vamos seguir em frente. No seu ano de aniversário, vivemos assim. Não fique triste nem melancólica (sei que você ficava). Estamos brindando as forças bebendo de suas poesias e escritas. 
Hoje mesmo me embebedei de você. Suas falas na obra “O Tempo” me aconselharam a ser um “eu” que tiver de ser, mas acho isso complicado.

Se você estivesse aqui, provavelmente entenderia.

Tem dias que estou fleumática de manhã, melancólica à tarde e esperançosa à noite. Chega a ser engraçado, mas os sentimentos são infantis também. Essa é a melhor parte de mim, a capacidade de ver o mundo com os olhos de crianças. Também limitei meu espaço, o que me fez pensar: o que é o espaço?

Tentei vibrar o mundo pelos museus  virtuais. Estou tentando fazer dar certo, mas as lembranças dos lugares que fui me dizem que voltarei.

É isso!

Farei uma lista de onde estive, não mais de onde gostaria de ir. Voltarei em cada lugar, levarei uma rosa com gratidão pelo tempo em que lá desfrutei de uma alegria intensa.

Nossa conversa seria longa, mas minhas lentes à distância me chamam para o tão perto local em que estou.
Onde estou mesmo?
 
Até nosso próximo encontro!
Cláudia


sexta-feira, 20 de março de 2020

Nota do Kadjót sobre EAD no período do CORONAVÍRUS na educação

Nota dos pesquisadores do grupo de pesquisa Kadjót sobre a realização do trabalho remoto por meio da Educação a Distância (EAD) disposta na Portaria 343 do Ministério da Educação e Resolução 2/2020 do estado de Goiás.


sábado, 23 de novembro de 2019

???


O
                 MUNDO 
                       GRITA 
                                   CALADO!

domingo, 6 de outubro de 2019

ATIVIDADE DA DISCIPLINA “POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO” – 6º período – Licenciatura em Ciências Sociais



Olá!

Estamos estudando sobre AS POLÍTICAS, ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA EDUCAÇÃO       ESCOLAR NO BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB).

A partir dos estudos e discussões já desenvolvidos, vamos realizar uma “navegação” pelo site do Ministério da Educação (MEC), entre outros necessários.

Acesse o site, conheça o que se define sobre os níveis e modalidades de ensino (políticas).

Em seguida, aprofunde a sua análise sobre a EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. Pesquisa sobre a sua história e, principalmente, as políticas que organizam a EAD no Brasil desde a criação do ProInfo (1997).

Escreva seu comentário (texto), colocando o link para a(s) políticas selecionadas e sua breve análise sobre cada a partir de suas aprendizagens no curso, na disciplina e na vida científica, acadêmica, política, educacional...
Coloque seu nome no final de seu comentário.

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

Desafios da/para a Gestão Escolar


ATIVIDADE DA DISCIPLINA "GESTÃO E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO NO ESPAÇO EDUCATIVO" - 8º PERÍODO - LICENCIATURA EM QUÍMICA

O termo Gestão Escolar foi criado para se diferenciar da expressão Administração Escolar e trazer para o contexto educacional elementos e conceitos fundamentais para aumentar o desenvolvimento democrático dos processos institucionais e melhorar o ensino.

Sendo assim, conforme destaca a especialista em educação Heloísa Lück, a Gestão escolar relaciona-se a uma atuação que foca em promover a organização, mobilização e articulação das condições essenciais para garantir o avanço do processo socioeducacional das instituições de ensino e possibilitar que elas promovam o aprendizado dos estudantes de forma efetiva.

A gestão escolar aborda questões concretas da rotina educacional e busca garantir que as instituições de ensino tenham as condições necessárias para cumprir seu papel principal: ensinar com qualidade e formar cidadãos com as competências e habilidades indispensáveis para sua vida pessoal e profissional.



Acesse o blog “WPENSAR”.

Leia a matéria “O que é Gestão Escolar?”, clicando em https://blog.wpensar.com.br/gestao-escolar/o-que-e-gestao-escolar/

A partir da leitura e dos pilares de gestão escolar necessários em instituições escolares na perspectiva democrática, comente a partir dos estudos e discussões realizadas em aula   e da unidade teoria-prática (vivência de estágio, práticas de ensino, pesquisa), como é a sua percepção e possibilidades de atuação enquanto professor e gestor em cada pilar (possíveis alternativas diante do que já presenciou na escola).

Para comentar, entre no blog Pensando a EducAção no site http://imaginandoeducacao.blogspot.com/ . Acesse a publicação e clique em COMENTAR.

terça-feira, 2 de outubro de 2018

O livro e as tecnologias

Temos leituras diferentes que expressam a subjetividade de leitura do mundo e de si.

A grafitagem, a inteligência artificial, a visão tridimensional, as artes, as imagens, nossas redes sociais, nossas escritas, nossas escolhas de leituras, os filmes que assistimos refletem (imprimem) a construção  de nosso ser.


As influências externas imprimem em nós um ‘misto’ de elaboração interna e externa, mas o que nos eleva é o nosso contexto histórico, cultural, social e nossas interações com esse contexto. 

Hoje estarei na mesa redonda no IFG Anápolis cuja temática é "A importância da leitura na construção do ser". Segue o QR Code da minha apresentação: O livro e as tecnologi@s.


Seguem slides


sábado, 25 de agosto de 2018

AMO SER BOBA


Pensei em escrever um escopo de ser humano. Ou melhor, um esquema para dizer sobre o ser humano. Não consigo.Tem momentos que vejo alma e luz no ser humano. Tem momentos que vejo sentimentos de perversidade e vaidade.É bem isso que pode ser o escopo: o bem e o mal!
Talvez por ser humano não é possível fragmentar seus sentimentos, retirar uma identidade tão própria, insígnia, singular e plural.Olho para mim e vejo bem isso. Seria uma mentira dizer que não sinto desejo de coisas que não tenho, mas se conhecer (tarefa árdua) te ajuda a perceber que o caminho para alcançar isso é trabalhar, lutar...resistir a muitas vaidades da alma e corpo. No meu caso, acho que coração ‘fala’ mais alto. Por muito tempo tive dificuldades de me aceitar: jeito de boba (não confunda bom com bobo – aprendi isso com uma professora de amor que tanto amo). Clarice Lispector me sintetiza tão bem em sua crônica “Das vantagens de ser bobo”:  “(...)O bobo, por não se ocupar com ambições, tem tempo para ver, ouvir e tocar o mundo. O bobo é capaz de ficar sentado quase sem se mexer por duas horas. Se perguntado por que não faz alguma coisa, responde: "Estou fazendo. Estou pensando". Confesso que não consigo ficar duas horas sem me mexer. Sou a boba sim tão bem ilustrada por Clarice.

O que é legal é quando você resolve aceitar que tem uma identidade e personalidade tão somente sua e, ao mesmo tempo, essa personalidade e identidade é coletiva. Sim, lutamos todos os dias para nos tornarmos seres de maior autonomia, sermos amigos de verdade, pais incríveis (aí cada um tem sua perspectiva de educação), filhos amorosos, profissionais que estudam e atuam de forma íntegra e ‘excelente’. Lutamos por muitas coisas.
Já teve momentos em que olhei para dentro (também é difícil, dói) e vi a quantidade de erros que cometi. Não dava para voltar no tempo, mas dá para fazer diferente todos os dias. Perdi muito, mas, sério, olho hoje e vejo que ganho em ser eu mesma. Um eu que muda agora constantemente. Espera aí: não sou um ser inconstante! Mas tenho a luta da análise e da realização de ações.
Hoje sei o quanto existe de amor, amor de verdade, não o amor por admiração. Confesso que fiz isso. Interpreto como um erro, mas respeito quem pense diferente.
Outra tortuosa lição de amor: respeitar que a diversidade se dá em todos os lugares. Respeitar que o outro escolhe ou não estar ao meu lado ou me permitir em sua vida. Isso é escolha gente, de verdade! Respeitar que ninguém é obrigado a aceitar ou acreditar no que acredito, mas respeitar é necessário. Podemos pensar diferente, mas sempre estarmos juntos.Estudo e trabalho porque gosto de verdade. Mas não consigo curtir os momentos de vaidades dos outros. Acho chato àqueles que passam por cima de você e de outros para ter o que tanto deseja. Como hoje sei que o desejo é subjetivo, respeito isso também e sigo minha vida.Não se iluda: não dá para apagar lembranças que te ensinaram tanto. Lembranças de dor que se transformaram em amor. A questão é que o bobo como diz Clarice Lispector tem excesso de amor: “É quase impossível evitar excesso de amor que o bobo provoca. É que só o bobo é capaz de excesso de amor. E só o amor faz o bobo”. De verdade, AMO SER BOBA.

Aprendi que nem sempre o outro está disposto a te ouvir (e nem precisa). O outro não é obrigado a te ouvir e isso não o torna menos amigo, amiga, parceiro e parceira de vida. Levei tempo e feri pessoas até aprender isso.Rasgar-se, despir-me aqui para quem ler é quase um momento de confissão. Não acredite ser fácil! E nem acredite que estou me expondo, estou tentando clarificar sentimentos inauditos.Não consigo expressar tudo que sinto ainda. Estou em processo, em movimento. Só digo sobre o escopo de ser humano é que o humano é ser. Ser que erra e luta para fazer diferente, cada um em seu tempo.
Ah...falta tanto para aprender. Vou concluir minha missão ‘por aqui’ e não vou ter aprendido ainda. Basta lembrar: sou ser humano! Humano Ser!  

domingo, 18 de março de 2018

Crônica do café

Interessante como as pessoas se unem por meio do café.

Mas como assim? O que significa se unir por meio do café? Grupos de pessoas que se intitulam amigos (muitas vezes são amigos mesmo) se reúnem para tomar um café e conversarem.

O que acontece, de fato, é que nesses momentos dos cafés é que se torna importante demonstrar ser uma alguém extremamente feliz, sem problemas, bem resolvido e sem nenhuma dificuldade em lidar com as circunstâncias da vida.

Ou seja, se você é um ser real, que enfrenta problemas, que precisa de um grupo de amigos para desabafar e talvez acreditar numa hipótese de ajuda, esqueça. 

Não vá tomar café!

Definitivamente esse não é o lugar pra você encontrar amigos.
É bem sugestivo que entre as próprias pessoas não se possa desabafar. O desabafo se tornou ponto de fraqueza.

Não queremos amigos só de café!

Queremos amigos que compreendam que a vida prossegue e vai além de um café.


#ProntoFalei



Por Cláudia Helena

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2018

Gestão escolar: Educação...para início de uma boa conversa!

E para início de uma boa conversa, vamos assistir à uma sequência de vídeos que tratam sobre a educação e a escola.

Vídeo 1 - A função social da escola - José Carlos Libâneo

Vídeo 2 - O que caracteriza uma escola democrática? Vitor Paro


Vídeo 3 - Gestão escolar: o comportamento do gestor escolar


Leitura do texto "A educação brasileira" proposta em sala de aula.

Discussão crítica e exercício da escrita de um texto (paper e comentários no blog, se desejar) sobre a educação e sua função social, realizando uma relação com a gestão escolar. 

terça-feira, 3 de outubro de 2017

Eis-me aqui!

Eis-me aqui depois de algum tempo...

A trajetória pode ser longa, mas o caminho regado a pedras, pode esconder uma flor.
 

quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Mestrado com edital aberto. Vamos lá!?

Edital aberto para o Mestrado em Educação Profissional e Tecnológica no IF em rede nacional. 
Para o IFG SERÃO 20 vagas. 
Acessem a notícia e edital no link abaixo:

http://www.ifg.edu.br/index.php/component/content/article/1-news/90281-pos-graduacao


domingo, 6 de novembro de 2016

CONVITE - LANÇAMENTO DO LIVRO " Educação a Distância: interação entre sujeitos, plataformas e recursos e Educação a Distância: experiências, vivências e realidades"

É com imensa alegria que convidamos a tod@s para o lançamento do livro Educação a Distância: interação entre sujeitos, plataformas e recursos e Educação a Distância: experiências, vivências e realidades no XIII Encontro de Pesquisa em Educação da Região Centro-Oeste – Reunião Científica Regional da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (Anped).

Os lançamentos serão realizados na próxima terça-feira, 08 de novembro, a partir das 17h, no hall de entrada do prédio 5 da Faculdade de Educação da UnB.
Temos um capítulo nesse livro intitulado "O trabalho pedagógico online na perspectiva do ensino desenvolvimental: conceito de docência e suas particularidades em espaços virtuais de aprendizagem". 
Autoras:
CLÁUDIA HELENA DOS SANTOS ARAÚJO
ADDA DANIELA LIMA FIGUEIREDO ECHALAR
JOANA PEIXOTO

Será um prazer tê-l@s conosco.
 

domingo, 23 de outubro de 2016

Notas sobre meus 37 anos

Opa! Agora são 37 anos bem vividos. 
O que dizer? 
Vivi bem!
Imagens e atitudes dizem mais que palavras.
O mais importante é que podemos realizar escolhas que realmente nos façam e tragam o bem. 
Estar amadurecendo nos mostra o quanto o peso de fazer algo não desejável é ruim. Como disse uma grande amiga: "A vida tem que ser leve!"
Com 37 anos posso dizer que a vida começa a ser leve…

terça-feira, 11 de outubro de 2016

Origens e fundamentos do materialismo histórico dialético

Origens e fundamentos do materialismo histórico dialético – Revolução industrial, classe trabalhadora, são os fundamentos do materialismo)[1]

Cláudia Helena dos Santos Araújo[2]

A teoria histórico-cultural tem seu surgimento marcado pelo marxismo. O que torna relevante uma retomada histórica e filosófica.
A teoria marxista, observada em seus aspectos fundamentais, tais como a concepção materialista dialética da realidade, apresenta a visão de kark Marx (1818-1883), que teve sua obra determinada por fatos políticos, econômicos e históricos do contexto em que vivia. Esse momento, fortemente marcado pelo impulso desenvolvimento do capitalismo, é caracterizado por intensas mudanças na classe dos trabalhadores, que lutavam por transformações de cunho socialista. Essas reivindicações não eram favoráveis à burguesia, que sugeria transformações menos radicais. A partir desse contexto, a obra marxista se desenvolve, analisando o momento histórico, econômico, político e filosófico.
            A concepção marxista de homem remete a um ser que atua consciententemente sobre a natureza. É um homem que procura construir a si mesmo e satisfazer suas necessidades a partir da construção objetiva que realiza do mundo. Os homens se relacionam com a natureza, de onde se extrai os meios de produção e os objetos de trabalho, e se relacionam entre si, mediante as relações sociais de produção. Essa relação com a natureza se faz a partir do momento em que o homem extrai da mesma, os seus meios de produção e seu objeto de trabalho. Nessa conjuntura, o homem estabelece relações sociais com outros homens, criando a organização do trabalho. É o que chamamos de infra-estrutura. Conforme Rosa e Andriani afirmam

juntamente com esta infra-estrutura desenvolve-se um conjunto de idéias que a expressam e servem para a reprodução do sistema. Este conjunto de idéias corresponde à superestrutura da sociedade, isto é, sua instância política e ideológica” (2002, p.262).

            Desta maneira, entende-se que a infra-estrutura determina a superestrutura, ou seja, os homens são movidos pelas relações sociais, políticas e produtivas que estabelecem. Percebe-se o homem como produtor de bens materiais, de relações sociais, de conhecimento e de si mesmo.
É interessante afirmar que nessa perspectiva dialética, tem-se como base da sociedade, as condições materiais reais que preexistem. Conforme a concepção materialista dialética da realidade “os fenômenos são constituídos e transformados a partir de múltiplas determinações que lhe são constitutivas...Concebe-se a realidade como matéria, havendo primazia do Ser sobre o Pensar” (Kahhale, 2002, p. 264).
            Chegando ao ponto necessário de nossa visão da teoria histórico-cultural e da teoria da atividade, é pertinente compreender em que consiste o processo de produção do conhecimento. Conforme a concepção analisada, este deve partir do real, gerando um movimento de transformação dialética que tem como prioridade a transformação e emerge a partir do princípio da contradição. Desta maneira, a produção do conhecimento ocorre a partir do real. Assim, tem-se a dialética como método de produção do conhecimento. Para compreender melhor esta situação, observa-se o esquema construído:



            A psicologia sócio-histórica surge no início do século XX, na União Soviética. É uma vertente teórica da psicologia fundamentada na concepção materialista dialética, tendo como base de suas proposições o conhecimento do homem e sua subjetividade. Dentro dessa produção, destaca-se: Vygotsky (1896-1934), Luria (1902-1977), Leontiev (1903-1979), Davydov (1974).


[1] Material (rascunho) de apoio à aula na disciplina que engloba políticas educacionais e gestão escolar. Material não autorizado para divulgação, apenas para uso em aula.
[2] Professora e Pesquisadora no IFG Anápolis/GO.