quarta-feira, 23 de março de 2011

O que ainda estou lendo...Madame Bovary

Inspirador para mulheres à frente de seu tempo. Apesar de decorrer em outra época, remete também à mulher dos tempos atuais.

Sinopse:
França, século XIX. Emma (Isabelle Huppert) é uma jovem camponesa que aspira coisas melhores na vida. Ela então se casa com um rico médico, Charles Bovary (Jean-François Balmer), que conheceu quando ele foi cuidar de seu pai quando este quebrou a perna, apenas para obter ascensão social. Charles, além de ser mais velho, é bem metódico. À medida que cresce a intimidade de suas vidas um crescente desapego distancia Emma do marido, pois as conversas dele eram planas como o chão e isto a entedia. Sentindo um claro desprezo por seu marido, Emma passa a ter amantes e fazer grandes gastos.
Fonte: http://www.adorocinema.com/filmes/madame-bovary/



domingo, 20 de março de 2011

Reflexão sobre a vida conforme Bachelard e Foucault

Estou fadigada e intelectualmente "desgastada" pelo fato de viver em prol das relações humanas. É claro dizer que não somos seres únicos e sozinhos, mas nos dedicamos mais à compreensão dos sentimentos dos outros que necessariamente à nos compreender. Isso seria viver também a nível de intelecto: cultivar relações humanas, mas a partir de uma rede de intensidade sem centro, ou talvez, com início ou término em você mesmo. Se início ou término, não sei explicar.

O que esse texto sugere é que para viver e viver com confrontos possíveis de se lutar é que primeiro deve-se perceber a sua própria história de internalidade e externalidade. Tudo isso à medida que sofre com as relações intituladas "humanas".

Somos seres presos em nossas próprias convenções, o que também poderiam ser chamadas de critérios de verdade. São verdades construídas, fabricadas, conforme as realidades em que nos inserimos. E sobre verdade não falo a partir de senso comum, mas com a anuência de Bachelard que consegue fazer uma diferença entre vida intelectual e vida civil. A vida civil seria comparada à vida monástica, vida mundana (isso é fala do senso comum). Não sei como ele consegue distinguir pois se pensarmos em nós como sujeitos, sempre em busca da relação com o conhecimento, seremos levados à um caminho onde o subjetivo influi diretamente no objetivo, e, de forma desastrosa, por meio das relações humanas, gerando o que ele (Bachelard) chama de "obstáculo epistemológico".

Não tenho a pretensão de contradizer as ideias de Bachelard, mas de trazer seus elementos para o cotidiano de nossa própria grande invenção, a NOSSA enquanto SUJEITOS e utilizar esses elementos para recomeçar, para estar disposto a mudar a partir de novas verdades fabricadas, mas com novos critérios.

?

São palavras e reflexões, ou o inverso, ainda em formação, ainda em estudo, ainda em luta por sentimentos contraditórios, mas tentando fugir do que Foucault chama de "marxismo acadêmico" que marcou o tradicional pensamento filosófico ocidental.


Por Cláudia Helena dos Santos Araújo
Protegido por direitos autorais.

Peça teatral ----- A vida após o casamento


Comédia que retrata o cotidiano de um casamento após cair na rotina, mostrando a “tranqüila” vida de casados de Teófilo e Maria José. Na relação que já está desgastada, por qualquer motivo um provoca o outro. Teófilo está enjoado de sua rotina, enquanto Maria José sente falta do romantismo que existia entre eles.
Fonte: Ingresso Rápido

O que se pode dizer dessa peça teatral? Uma comédia boa para se divertir, rir, mas não repensar nos atos do casamento. Retrata o casamento tal como ele é: dividido em doses de discussão quase que diárias por motivos fúteis e, ainda pior, diante de filhos. Mas assim como tentou nos fazer rir materializando artisticamente nossos casamentos, fez aquilo que se espera: MANTEVE O CASAMENTO. Razões: Podem ser várias como filhos, conveniência, "se acostumou" e não sabe viver outra vida ou pelo motivo maior, apesar de todos os defeitos que apresentamos enquanto casal "marido e mulher" sabemos que, desde o início, o que nos uniu foi o amor.

Os artistas atuam bem, apesar de em vários momentos, o marido e a mulher se apresentarem de forma estérica. Talvez seja esse mesmo o objetivo dos atores...

Recomendo... 

quarta-feira, 16 de março de 2011

Bachelard e Foucault

Nesse momento me preparo para mais uma aula de imersão em Bachelard e Foucault. Nunca tive que estudar tanto para compreender filósofos tão complexos, mas tão intrigantes.
Compreender a a história das ciências sobre o prisma da Epistemologia seja filosófica, histórica ou científica me faz perceper a importância do pensamento crítico nas pesquisas que realizamos.
Interessante! Convido a todos para ler esses pensadores, assim será mais fácil entender que há momentos que vivemos uma verdadeira inércia intelectual ou como define Bachelard "obstáculo epistemológico". Após ler, quem sabe não se pode iniciar um debate aqui...são ideias e ideias!

Em breve conto mais. Tenho que ir!

Abraços aos meus leitores, leitoras e bons amigos e amig@s.

Por Cláudia Helena dos Santos Araújo

quarta-feira, 2 de março de 2011

Um novo começo!

Dia de muita alegria!

Nova etapa com nova vida ou vida nova com nova etapa?

Em breve reflexões sobre Bachelard e outros...

Só aprendizagens!!!