O cenário de Goiás hoje é composto por escolas ocupadas pelos estudantes em vários municípios.
O objetivo de uma luta tão sólida (resistir & ocupar) é impedir a implantação das OS nas escolas.
O que podemos perceber é que, para além disso, observamos a boniteza desse processo de luta: estudantes que compreendem a importância do espaço escolar, entendem como direito e lutam sem "senso comum". São estudantes com visão crítica, bem articulados e muito organizados. Isso reflete na dimensão política-pedagógica da escola, da educação escolar formal, não-formal e informal.
A eloquência de um discurso bem articulado com a prática, com o cotidiano da escola.
Os estudantes secundaristas são guerreiros que sabem bem os conteúdos disciplinares e são críticos.
O mínimo de um governo era sentir orgulho e perceber que realmente estão sendo formados cidadãos com visão de mundo para fazer a diferença em nosso País Brasil.
O mínimo de um governo era utilizar verbas com melhorar nossa Educação (não terceirizá-la). Vejam o que diz a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394 de 1996 em seu artigo 19º:
Mas para um governo retirar as ações de sua alçada é desejável , mesmo ficando visível para a população a sua incompetência de gestão pública.
Ao votar, o que a população espera é confiar naquele que governa e confiou sua escolha. Como confiar em um governo que retira do Estado as suas obrigações?
A população está também indignada. Por enquanto, o pedido é, no sentido, de respeitar mais os cidadãos e não implantar OS em Educação e Saúde. Logo, cansados de tanta arbitrariedade e falsas promessas (realizadas em campanha eleitoral), acabarão pedindo sim uma intervenção, mas no governo. Assim, como o governo tem feito com a população.
A morbidez de algumas mídias é a necessidade de "distorcer" os fatos como meio de manobras alienantes.
Ler as mídias com olhar crítico é fundamental. Uma palavra "maldita", "mal colocada" pode alterar todo o cenário.
A opinião pública "pouco" importa para as mídias diversas como jornais partidários e comprados pelo governo, mas a alienação da população é o objetivo fim e subliminar. Resistir e lutar! Para tais mídias e tal governo uma dica: estudem com professores das escolas públicas. Eles sim são formadores de opinião e ensinar sobre "pensar crítico", sem manobras vitimadas por interesses pessoais/político-partidários.
Por Cláudia Helena dos Santos Araújo
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