terça-feira, 22 de dezembro de 2015

A luta dos estudantes e "algumas mídias" aliens

O cenário de Goiás hoje é composto por escolas ocupadas pelos estudantes em vários municípios.

O objetivo de uma luta tão sólida (resistir & ocupar) é impedir a implantação das OS  nas escolas. 

O que podemos perceber é que, para além disso, observamos  a boniteza desse processo de luta: estudantes que compreendem a importância do espaço escolar, entendem como direito e lutam sem "senso comum". São estudantes com visão crítica, bem articulados e muito organizados. Isso reflete na dimensão política-pedagógica da escola, da educação escolar formal, não-formal e informal.

A eloquência de um discurso bem articulado com a prática, com o cotidiano da escola. 
Os estudantes secundaristas são guerreiros que sabem bem os conteúdos disciplinares e são críticos. 

O mínimo de um governo era sentir orgulho e perceber que realmente estão sendo formados cidadãos com visão de mundo para fazer a diferença em nosso País Brasil.

O mínimo de um governo era utilizar verbas com melhorar nossa Educação (não terceirizá-la). Vejam o que diz a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional n. 9.394 de 1996 em seu artigo 19º:


Mas para um governo retirar as ações de sua alçada é desejável , mesmo ficando visível para a população a sua incompetência de gestão pública. 
Ao votar, o que a população espera é confiar naquele que governa e confiou sua escolha. Como confiar em um governo que retira do Estado as suas obrigações? 
A população está também indignada. Por enquanto, o pedido é, no sentido, de  respeitar mais os cidadãos e não implantar OS em Educação e Saúde. Logo, cansados de tanta arbitrariedade e falsas promessas (realizadas em campanha eleitoral), acabarão pedindo sim uma intervenção, mas no governo. Assim, como o governo tem feito com a população. 

A morbidez de algumas mídias é a necessidade de "distorcer" os fatos como meio de manobras alienantes.
Ler as mídias com olhar crítico é fundamental. Uma palavra "maldita", "mal colocada" pode alterar todo o cenário. 
A opinião pública "pouco" importa para as mídias diversas como jornais partidários e comprados pelo governo, mas a  alienação da população é o objetivo fim e subliminar. Resistir e lutar! Para tais mídias e tal governo uma dica: estudem com professores das escolas públicas. Eles sim são formadores de opinião e ensinar sobre "pensar crítico", sem manobras vitimadas por interesses pessoais/político-partidários. 

Por Cláudia Helena dos Santos Araújo 

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