sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

CHAMADA PARA ALUNO EXTRAORDINÁRIO E ESPECIAL 2014/1 PUC GOIÁS

SUPER INDICO:

O Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Educação informa que as inscrições para aluno extraordinário e especial estarão abertas  no período de03 a 07 de fevereiro de 2014.  As inscrições serão realizadas na Secretaria do Programa, na Avenida Universitária, nº1.440, Setor Universitário, Área III, Bl. D, 3º andar, telefone 3946. 1274, das 09h às 12h e das 14h às 17h.



O interessado no Doutorado ou Mestrado que ainda não realizou processo seletivo pode cursar até 2 disciplinas optativas (uma por semestre) como aluno extraordinário e, caso venha a ser aprovado e ingresse no curso, solicitar posteriormente o aproveitamento de créditos.



A Chamada com as instruções e requisitos para inscrição está disponível na página do Programa na seção Aluno Extraordinário e Especial: 


www.ppgedu.pucgoias.edu.br

 


Contato
Programa de Pós-Graduação em Educação - PUC Goiás

Campanha "Mais Amor, Por Favor" ❤️

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Hoje é o DIA DA SAUDADE

Os posts anteriores vieram junto com esse dia. 
Mais a saudade não tem dia, nem hora marcada...ela simplesmente existe e se sente! 

Saudades...v2!

Saudades dos momentos de nossas boas conversas.
Sentávamos juntos e conversávamos muito sobre as trivialidades do dia a dia.
Nossas brincadeiras eram divertidas. 
Nossos sonhos eram realizados.
Brincávamos na rua com vizinhos
Queimada, bicicleta, amarelinha...
Tudo foi feliz!
Eram nossos momentos 
Saudades...
Você importa para mim
Mora em meu coração
Só dá muitas saudades...
De quando você me conhecia
...
Sem dor, nem lágrimas 
Fico com as lembranças
E o desejo de um dia 
Sermos como almas boas e unidas
...
Saudades! 

quarta-feira, 29 de janeiro de 2014

Saudades...v1

Pensei em escrever sobre a consideração. 
Hoje descobri que a melhor companheira é a solidão. Mais não a solidão triste. A solidão de estar consigo mesmo. 
De respeitar seus momentos, seus conflitos, seus diálogos com você mesmo. 
Como é difícil estar nesse mundo onde valemos como mercadoria.
Parece melancólico. Mais é a verdade de quem enxerga o mundo com a necessidade de "coser para dentro" como diz Clarice Lispector.
Confesso que certos fatos nos transfornam, nós causam dor, sofrimento, mas como diz uma amiga, nós fazem crescer.
Crescer...

Mais o amor é real ou deveria ser.
Que saudades de quando a única. preocupação era brincar de.
Sonhos...vamos construindo e desconstruindo.

sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Sentimento do Mundo



O sentimento do mundo cabe em meu coração, ou não!?



Carlos Drummond de Andrade apresenta uma visão de mundo “pouco otimista” em alguns de seus poemas.
Nessa obra, em seu poema “Sentimento do mundo” demonstra sentir-se disperso e traz, em si, a recordação de uma guerra que entra em “confluência” com o amor.
Ainda lembrando que Carlos Drummond de Andrade nasceu em Itabira, Minas Gerais, ele relata isso em “Confidência do Itabirano”. Conta seus anos vividos lá e seu desejo de amar remanescente de Itabira.
Em “Poema da necessidade” (muito bom) diz sobre os “precisos” que impomos às nossas vidas. Precisamos casar, suportar, odiar, salvar, comprar, esquecer, ler, estudar, entre tantos outros PRECISOS. Uma das apostas aqui que justifica o nome desse poema “Necessidade”.
Há ainda seu conto “O operário no mar”.
Seu poema “Menino chorando na noite” relata o choro de um menino em uma noite lenta e morna. Por que será esse menino chora? Chora em todos os cantos do mundo.
Em “Morro da Babilônia” apresenta novamente o terror da guerra, um terror urbano, os soldados, quartel, as vozes do morro.
Ah... Como não falar “Congresso internacional do medo”, Carlos diz “Provisoriamente não cantaremos o amor... Cantaremos o medo” (p.29). Ainda anuncia que não se cantará o ódio, mais todos os medos e as flores nascerão amarelas e medrosas sobre os túmulos.
Em “Os mortos da sobrecasaca”, Carlos é sutil ao contar sobre o canto da sala com o algum de fotografias intoleráveis. Muitos aqui podem se identificar com fotografias como essas.
Que vigor surge em “Brinde no juízo final”. Os poetas anunciam a hora do bonde e do rádio. São poetas, não acadêmicos. Que coragem Carlos Drummond aqui realize esse brinde.
De um edifício se imagina o mar em “Privilégio do mar”.
E o Rio de Janeiro... Leblon... E seus inocentes? Eles ignoram a areia quente em “Inocentes do Leblon”.
A “Canção do Berço” basta recitá-lo “Os lábios serão metálicos, civil, e mais nada, será o amor dos indivíduos perdidos na massa e só uma estrela guardará o reflexo do mundo esvaído” (p.40).
Há ainda “Indecisão do Méier”, “Bolero de ravel”, “La possession du monde”.
Que jogo de sentimentos surge em “Ode no cinquentenário do poeta brasileiro” onde se encontra com a percepção das ilhas, do sol, dos trópicos, de uma violenta ternura, de tragédias. Aqui surgem os carvoeirinhos raquíticos, os mortos do Recife, o major veterano da guerra do Paraguai, Bentinho Jararaca, Christina Georgina Rossetti... Aqui se deita sobre o sopro quente dos mundos.
O mundo suporta as dores. Aonde chega o mundo em que diz segundo Drummond “Meu Deus” (p.51) em “Os ombros suportam o mundo”. Aqui se deseja a vida apenas, sem ilusão, sem mistificação.
E se caminharmos de “Mãos dadas”? Pois se deseja cantar o mundo futuro, de uma história, de um tempo, de pessoas. Como ficaria hoje Carlos Drummond de Andrade ao observar o nosso mundo? Como seriam suas poesias?


Em “Sentimento do Mundo” encontra-se ainda “Dentaduras duplas”, “Revelação do subúrbio”, “A noite dissolve os homens” (dedicado a Portinari), “Madrigal Lúgubre”.
Ah! Como é bom ler “Lembrança do mundo antigo” quando ele diz “Clara passeava no jardim com as crianças”. Nada era proibido, o verde era verde, nada se temia. Mais se tinha jardins e manhãs.
O relato histórico – lembrando que Drummond diz ser poeta e cantor de história, de tempos – apresentado em “Elegia 1938”.
Será realmente o mundo, um grande mundo, um mundo grande!? Não sei! Mais Drummond em “Mundo grande” apresenta um coração que não cabe todas os sentimentos.
E assim pernoita triste farol da Ilha Rasa em “Noturno à janela do apartamento”.

Indico muito essa leitura. Apesar de estar ainda na fase de conhecimento, encantamento, enfrentamentos e fragilidades com minha amiga (desculpem a intimidade) Clarice Lispector.




             Sentimento do Mundo – Carlos Drummond de Andrade – 1940
Cia. das Letras – edição de bolso – 2012
 

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Dicas de sites, programas, entre outras, para grandinhos orientarem seus pequenos

ANTES DE LEREM AS DICAS, UM AVISO AOS ADULTOS: ORIENTEM SUAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES A USAREM TECNOLOGIA E MÍDIAS COM MODERAÇÃO. A CONVIVÊNCIA NÃO PODE SER SUBSTITUÍDA PELOS BONS MOMENTOS JUNTOS!

Lista sites para crianças



 






7)      http://sitio.globo.com/ - Sítio do Picapau Amarelo













20)  http://www.bebele.com.br/  MUITO BOM!








Lista canais de TV e DVDs:

1)      Discovery Kids (por assinatura) – site: http://discoverykidsbrasil.uol.com.br/?cc=BR

2)      TV Cultura – programação infantil


4)      Toda a coleção do Bebê Einstein -  DVD (encontra na Companhia das Letras, Saraiva, Fnac, Cultura, entre outras.)
 
Revistas:

1)      Crescer - http://revistacrescer.globo.com/

2)      Recreio: http://www.recreio.com.br/




Fonte: Dados coletados pela autora do blog.

terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Levei um tempo para ler você, Clarice Lispector

Algo me dizia (no íntimo) que identificaria com suas palavras. Afinal elas estão repletas de atos, de sentimentos, de um mundo, de desejos...
Preferi, antes de tudo, ver seus poemas no youtube e sua entrevista. Nossa... Em sua entrevista você se dizia alegre, que estava apenas cansada e não triste.
Mas senti em sua face uma profunda tristeza, dor sem fim. Não creio estar enganada. Afinal, mulheres além de seu tempo sofrem com a dor de “serem julgadas” por sua vida atemporal.
Não posso dizer que nunca a li. Li “A hora da estrela” e lembro exatamente quando você diz que é melhor coser para dentro que para fora. Uau! Que frase! Quando li tinha apenas 14 anos e, mesmo sendo amante das letras, não a compreendi direito. Só senti o que sempre ficou em meu coração: sentimentos!


Agora, “cá estou eu”, lendo “Correio Feminino” e, honestamente, sentindo que você figura uma imagem feminina que vai de encontro a uma perfeita dona de casa. 

Precisei ler alguns dos seus estudiosos para perceber que não é preconceito, mas uma reconfiguração da ‘mulher feminina’. Você diz toda uma verdade que, mulheres como eu, hesitam em aceitar, mas reconhecem que é importante e necessário.

Quero lê-la! 
Fonte:

Fonte:

Ler por entre seus olhos, sua face... Você pede para te decifrar, mas nunca concluí-la. Também sou assim Clarice – se me permite a intimidade (com todo respeito).
Sou uma mulher que busca o mundo, não apenas em um globo, mas o mundo nos gestos, na intensidade de um coração, nas dores e nas alegrias de uma alma, no diálogo com todos os seres vivos.
Ah... Como é bom conversar com meu peixe Bob: Ele me entende! Claro...isso não é ironia, isso é uma verdade apenas vivida por quem participa dessa linguagem, desse momento, desse momento.

Sou intensa e pouco compreendida,
Quero as flores
Quero os espinhos
Quero o amor
Quero sentir aquele calor que arde dentro de mim
Quero olhar o mundo com olhos de liberdade
Liberdade, eu te convido
Eu te ordeno a me amar
A me encontrar
Aonde estiver

Clarice você reconhece essas palavras!? Talvez não, essas são minhas. Uma leitora sua que entende um pouco do que você sentiu. Viver é tão efêmero que dói saber que estamos deixando a vida passar por nossos olhos, sem, contudo, abrí-los! Ai como diria alguns “que sentimento mais mundano”, mais é meu e isso ninguém me tira.

Sou asas, sou avião,
Sou pontos de interrogação
Sou uma flor no alto da montanha
Posso me chamar de Lírio
Ou de Paixão

Querida Clarice, vou te conhecer melhor. Acho que estou me apaixonando por suas tão verdadeiras, reais palavras. Preciso de você para continuar flutuando, sem os pés no chão, mas com a mão no coração.

Me entenda! Agora sua amiga e quero ser muito sua amiga.
Me perdoe se fui indiscreta e íntima demais, mas suas obras estão me chamando para estar ao seu lado...Como diz você mesma, não fui feita para ser entendida, nem concluída, mais para ser amada. Ou não. Ame se quiser, mas eu estarei sempre aqui decifrando letras, criando códigos, escrevendo nas entrelinhas.

Ah... Lembrei de outra frase. Um dos estudiosos de você Clarice disse que quando enviava seus textos para revisor, pedia que não mudasse nenhuma vírgula. Elas faziam sentido para você e deixariam de ser você. Pena que poucos compreendem que as nossas vírgulas, Clarice, estão no lugar certo.

Um abraço de uma nova leitora


segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

A CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO NÃO-FORMAL NO CONTEXTO HISTÓRICO E CULTURAL DA CIDADE DE GOIÁS












Este estudo tem como tema a construção do conhecimento não-formal no contexto histórico e cultural da Cidade de Goiás e o objetivo geral é evidenciar a relevância do envolvimento coletivo do ser humano para culminar na preservação e promoção da identidade cultural vilaboense, pela contínua articulação de experiências acumuladas, sob o enfoque não-formal. A partir da perspectiva sócio-histórico-cultural, o processo de aprendizagem é construído através de etapas de construção, desconstrução e reconstrução do conhecimento. E a abordagem das relações entre o conhecimento e a educação pressupõe a análise preliminar sobre o lugar do conhecimento no todo da existência humana. Nesse âmbito, a função substantiva do conhecimento é intencionalizar a prática mediadora dessa existência, por meio de uma intensa rede de relações sociais formais, informais e não-formais, que tece universalmente a existência real do indivíduo, em particular, num contexto tombado como Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade. Nesse sentido, propôs-se edificar as abordagens relativas à construção do conhecimento não-formal mediante a investigação do patrimônio (i)material, considerado berço da cultura goiana. Foram realizadas, como estratégias metodológicas, entrevistas com habitantes da cidade e observações do universo do trabalho individual e coletivo, da sociedade e da cultura vilaboense, no primeiro semestre de 2005. A escolha da Cidade de Goiás como objeto de estudo envolve questões que norteiam o fato da ausência de produções científicas relacionadas ao patrimônio intangível local, visto que a representação do “saber” envolve relações sociais, históricas e culturais que ocorrem por vias institucionais e organizacionais não-formalmente. As abordagens teóricas foram arquitetadas em Arantes (1990), Afonso (1989), Becker (1993), Chagas (2003), Cuche (2003), Fonseca (2003), José Luiz dos Santos (1994), Leite e Ostetto (2005), Libâneo (2004), Park (2000, 2003), Sacristán (1998), Sant’anna (2003), Santos (2003), Simson (2001), Sodré (1983) e UNESCO (2004), que contribuíram para alicerçar as definições teórico-metodológicas e a discussão sobre conhecimento não-formal, contexto e identidade sócio-histórico-cultural e patrimônio e memória vilaboenses. A conclusão desse estudo vem reafirmar as várias facetas do ensinar e do aprender, não somente como resultado de um processo sistemático, mas como fruto das relações humanas intangíveis naquele Patrimônio. O conhecimento tem suas bases sedimentadas na experiência coletiva acumulada, que estrutura a cultura de uma sociedade. Assim, o acúmulo, a reorganização e a sintetização dos valores humanos tem no processo não-formal de ensino um grande suporte que garante, pela contextualização do objeto do saber, o sustentáculo das articulações do envolvimento coletivo humano no cenário da antiga Vila Boa.

Cláudia Helena dos Santos
Grazielle Aparecida de Oliveira Ferreira
Margarida do Amaral Silva

Observação: Trata-se de um resumo expandido de uma pesquisa realizada em meados de 2005 (vou confirmar a data). O artigo completo encontra-se com as autoras. O mesmo foi apresentado na Reunião da Associação Brasileira de Antropologia.